quinta-feira, 26 de novembro de 2009

XX Münchem Fest terá chope feito em casa

A Femsa Cerveja Brasil está preparando sua unidade fabril de Ponta Grossa (PR), para a produção do chope que será servido na Münchem Fest, evento que acontece de 27/11 a 06/12, no Centro de Eventos Cidade de Ponta Grossa. A expectativa da empresa é que sejam consumidos, durante os dez dias da festa, 100 mil litros de chope, entre as variedades Kaiser e Xingu.
“A Münchem Fest é um evento de grande representatividade para as cervejas Kaiser e Xingu, pois retrata exatamente o perfil destas marcas que estão presentes nos melhores momentos da vida das pessoas”, explica Jorge Kowalski, diretor comercial da Femsa Cerveja Brasil.

O Xingu é um chope escuro tipo Premium de corpo médio, espuma cremosa e sabor equilibrado. Sua característica principal é a adição de açúcar, sendo produzido com três tipos de maltes importados (claro, torrado e caramelizado) e lúpulos trazidos dos Estados Unidos. Já o tradicional chope Kaiser é produzido para agradar as expectativas do consumidor, tem corpo médio e agrada a todos os paladares.

“Estamos nos preparando para atender aos foliões com muito chope direto da fábrica, para isso três tanques estacionários que funcionam como barris gigantes, com capacidade para cinco mil litros e duas carretas com capacidade para 25 mil e nove mil litros, serão utilizadas para atender a demanda da festa”, explica o gerente da planta Rui Gil Canesso Garcia.

O Beer Station



Um caminhão transformado em microcervejaria, uma inovadora ferramenta utilizada pela Femsa para incentivar à degustação das diversas marcas de chopes da cervejaria e que é a atração da Münchem Fest desde 2003, deverá novamente abrilhantar o Centro de Eventos Cidade de Ponta Grossa. “O Beer Station tem capacidade para dez mil litros de chope e já tem aprovação garantida pelo público consumidor” explica Garcia.

Fonte:
www.promoview.com.br

O formato do copo contribui para enfatizar os aromas e sabores de chopes e cervejas


por Káthia Zanatta*

Há centenas de anos já existiam diversos recipientes customizados para se beber cerveja, feitos dos mais diferentes tipos de materiais. Cerâmica, argila, couro revestido e metais diferenciados, como o ouro, tinham o mesmo propósito: entregar a cerveja de forma agradável e especial aos sentidos do ser humano.

Foi na segunda metade do século XIX que o vidro se tornou o material mais comum na fabricação de copos. A partir daí, os copos de cerveja tiveram seu desenvolvimento acelerado, em diferentes geometrias e tamanhos. Assim como existe mais de uma centena de estilos de cerveja, também existem inúmeros tipos de copos, cada qual com um formato ideal para cada tipo de cerveja.

Dessa forma, o que esperamos e queremos de um copo de cerveja?

Primeiramente, espera-se que possamos ver a bebida e admirar sua cor e espuma. A atratividade das cervejas é diretamente afetada pelo serviço em um copo de formato correto e também bem limpo. Traços de gordura ou sabão destroem rapidamente a espuma da cerveja e conferem a ela uma aparência pouco atraente e apetitosa.

A formação de espuma também é influenciada positiva ou negativamente pela geometria do copo. Aqueles em formato de cone, por exemplo, dão suporte à espuma e intensificam sua estabilidade.

A importância técnica e cultural da espuma é tão grande que, atualmente, algumas cervejarias, como a americana Samuel Adams e as belgas Duvel e Westmalle, produzem seus copos com micro ranhuras no fundo para propiciar a frequente liberação de bolhinhas de gás e a contínua alimentação da espuma.

A maneira como o copo se encaixa na mão também é relevante. Alças e hastes, por exemplo, facilitam o segurar do copo e evitam que nossas mãos transfiram muito calor à cerveja.

E, depois de olhar e segurar, queremos sentir o aroma da cerveja: o formato do copo afeta diretamente a volatilização dos aromas e a intensidade com que são percebidos. Copos com bocal mais estreitos, como os cilíndricos (stange), cônicos e taças tipo flute, concentram os aromas da cerveja em uma área de percepção pequena e, por esse motivo, são indicados para cervejas com aromas suaves como, por exemplo, as Pilsens, Kölsch, Vienna e Lambics.

Em contrapartida, copos com o bocal mais aberto, como cálices, tulipas e copos de Weizenbier, propiciam maior volatilização e expansão dos aromas e, justamente por isso, são utilizados para o serviço de cervejas aromáticas. Ales belgas como Strong Golden e Strong Dark Ales, cervejas tipo Abadia, Weizenbiers, Porters e Stouts são exemplos de cerveja que pedem um bocal mais largo.

O formato do copo também tem influência direta no sabor da cerveja. A velocidade com que a cerveja atinge a boca quando vem de copos mais retos, como o cônico, é maior, pois a bebida vai diretamente para a parte de trás da língua e tem menos contato com a parte frontal - como mostram diversos estudos, a parte de trás da língua possui uma maior concentração de receptores do gosto amargo, fazendo com que a sensação do gosto da cerveja seja intensificada. Podemos observar, portanto, que as cervejas tipo Pilsen tradicionais tchecas e alemãs, que têm como característica marcante o amargor entre 30 e 40BU (bitter units), são tradicionalmente servidas em copos desse formato.

Copos com bases mais largas, parecidos com os de conhaque ou vinho tinto, entregam a cerveja à boca de forma mais lenta - toda a língua, assim, é envolvida pela bebida e todos os gostos são percebidos da mesma forma. Esse aspecto também é influenciado pela borda do copo. O formato da borda altera o local da língua no qual a cerveja é entregue e, portanto, interfere nos sabores percebidos pela boca.

O copo "Lager" (Tulipa rabo-de-peixe) tem bocal estreito para concentrar os aromas e formato que auxilia na estabilidade da espuma. Tradicional em cervejas tipo Pilsen e chopes. O pé lhe confere elegância e estabilidade.

*Kathia Zanatta é Beer sommelier.

Fonte:
http://www.beerlife.com.br
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