quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Com chope não se brinca

Este é o lema dos fanáticos pela bebida que se aglomeram em bares de diferentes regiões do país para degustar um cremoso e refrescante chope. Para eles, a loirinha (ou ruivinha, ou moreninha) merece muito carinho e cuidado para que chegue com perfeição à mesa.

Não é à toa que bares investem pesado no maquinário e seguem fielmente um receituário com os “mandamentos” do bom chope.

Para descobrir estes e outros “segredos”, veja as dicas de Ronaldo Camelo, proprietário do bar paulistano Dona Flor, de onde saem cerca de 1.600 chopes por dia.

Lavagem do copo

O copo deve ser muito bem lavado antes de servir o chope. É comum permanecerem resíduos de detergente, poeira e batom. Sempre enxágüe-o muito bem para retirar todo o detergente.

É fácil perceber quando o copo está sujo: se o chope possuir muitas bolhas grandes, grudadas nas laterais do copo ou emergindo, é sinal de sujeira. As bolhas do chope devem ser bem finas, quase imperceptíveis, e em pouca quantidade.

Depois de lavado, deixe-o secando de cabeça para baixo (para que não pegue poeira), apoiado numa grelha. Não encoste-o diretamente na mesa, para que não fique com marcas de “abafado”.

Água gelada no copo

Antes de servir o chope, deixe o copo com bastante gelo e água para não aumentar a temperatura da bebida. Troque a água gelada de um copo para outro conforme for servindo a bebida.

Copo ideal

A espessura do copo deve ser bem fina para não haver troca de temperatura. Quando mais grosso o vidro, mais quente o copo.

O famoso colarinho
O colarinho é fundamental no chope: ele protege a bebida da oxidação e mantém sua temperatura. O ideal são três dedos de colarinho.

Creme x espuma

Você percebe a diferença entre creme e espuma ao beber o chope e verificar se o copo tem marcas de anéis no lugar do colarinho. Se tiver, é creme. Se não, é espuma.

Para mudar a cara do chope

Duas dicas para deixar o chope de cara nova: uma é o chope paulista, feito de chope claro com colarinho do chope escuro. O carioca é a receita oposta: chope escuro com o creme do claro.

Fonte:
Sabor da Terra
http://www.supersitegood.com/sabor/texto.php?mat=12
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