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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um chope pra distrair

O calor é amigo do chope. É impossível viver-se com temperatura superior a 30 graus sem tomar um chope.

E eu imagino o que devem estar faturando por aqui as cervejarias com este calor escaldante que está fazendo.

Porque este calor está nos equiparando ao Rio de Janeiro. A cidade do Rio de Janeiro já tem praia. Porto Alegre por exemplo, que não tem praia de mar, vê seus habitantes sairem correndo para o Litoral.

Tanto que em fevereiros passados o trânsito em Porto Alegre tinha muito mais carros do que tem neste fevereiro que estamos vivendo.

Ontem, lógico que também por causa dos feriados de Carnaval, a cidade ficou vazia, tenho a impressão de que só eu fiquei por aqui, a debandada foi geral.

*

Seguidamente vejo pessoas se indagando se gostam mais do verão ou do inverno. Pelo que noto, os que adoram o verão o fazem para fugir dele para as praias. Interessante, gostam de uma estação para fugir dela.

Voltando ao chope, fulcro desta coluna, em São Paulo cada habitante consome 68 litros de chope por ano. No Rio de Janeiro, quase dobra o consumo, os cariocas bebem 105 litros de chope por ano, por pessoa.

No Rio de Janeiro, aquela cidade fantástica, tudo que é prazer é mais exagerado. Bebem mais chope que os paulistas, comem feijoada mais que nos outros Estados brasileiros, não há restaurante carioca que não venda feijoada durante o ano inteiro.

Com tanta feijoada sendo assim devorada, é lógico que o consumo de chope no Rio tem de ser o recordista.

Quem mais bebe chope e cerveja no mundo são os alemães, seguidos dos austríacos e holandeses.

Mas eu duvido que bebam mais que os cariocas, pelo simples fato de que o calor impera no Rio de Janeiro durante todo o ano, enquanto a Europa é um dos continentes do frio.

Só que os alemães gostam tanto de chope que eles o bebem até mesmo quando o inverno está rigoroso. Essa é a diferença entre eles e nós.

*

Já li que a cerveja é a bebida mais consumida em todo o mundo. Será que ela é mais consumida que a Coca-Cola?

O fato é que o chope tem um poder refrescante extraordinário, parece que em um minuto todo o corpo fica inundado por um frescor incomparável, a impressão que se tem é que todas as artérias são dominadas pelas propriedades refrescantes do chope gelado.

Não há bar em que se vá, no Litoral, nas cidades, em que não seja dominante nas mesas o chope bem gelado.

O famoso boteco Bracarense, no Rio de Janeiro, Leblon, lendário pelo seu bolinho de bacalhau, vende 16 mil litros de chope por mês, não há quem sente em suas mesas e não peça chope, é um sacrilégio solicitar um refrigerante, quem o fizer está sujeito a uma vaia.

O Belmonte, no Flamengo, um boteco de apenas 100 metros quadrados de extensão, não fica atrás, vende 15 mil litros de chope por mês. O chope é uma religião no Rio de Janeiro.

*

E com este calor de 40 graus que nos ronda aqui no Sul equiparamo-nos ao Rio de Janeiro em consumo de chope. Só por estes dias, mas nunca se bebeu tanto chope no Rio Grande do Sul, em toda a história, como neste verão.

E como sou filho de Deus e tenho os meus direitos, termino esta coluna ansioso por sair correndo daqui e ir tomar o meu chopinho, que não é meu hábito, mas com este clima passou a ser meu dever.

Chope com bolinho de batata.

Fonte: Blog de Paulo SantAna

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Com chope não se brinca

Este é o lema dos fanáticos pela bebida que se aglomeram em bares de diferentes regiões do país para degustar um cremoso e refrescante chope. Para eles, a loirinha (ou ruivinha, ou moreninha) merece muito carinho e cuidado para que chegue com perfeição à mesa.

Não é à toa que bares investem pesado no maquinário e seguem fielmente um receituário com os “mandamentos” do bom chope.

Para descobrir estes e outros “segredos”, veja as dicas de Ronaldo Camelo, proprietário do bar paulistano Dona Flor, de onde saem cerca de 1.600 chopes por dia.

Lavagem do copo

O copo deve ser muito bem lavado antes de servir o chope. É comum permanecerem resíduos de detergente, poeira e batom. Sempre enxágüe-o muito bem para retirar todo o detergente.

É fácil perceber quando o copo está sujo: se o chope possuir muitas bolhas grandes, grudadas nas laterais do copo ou emergindo, é sinal de sujeira. As bolhas do chope devem ser bem finas, quase imperceptíveis, e em pouca quantidade.

Depois de lavado, deixe-o secando de cabeça para baixo (para que não pegue poeira), apoiado numa grelha. Não encoste-o diretamente na mesa, para que não fique com marcas de “abafado”.

Água gelada no copo

Antes de servir o chope, deixe o copo com bastante gelo e água para não aumentar a temperatura da bebida. Troque a água gelada de um copo para outro conforme for servindo a bebida.

Copo ideal

A espessura do copo deve ser bem fina para não haver troca de temperatura. Quando mais grosso o vidro, mais quente o copo.

O famoso colarinho
O colarinho é fundamental no chope: ele protege a bebida da oxidação e mantém sua temperatura. O ideal são três dedos de colarinho.

Creme x espuma

Você percebe a diferença entre creme e espuma ao beber o chope e verificar se o copo tem marcas de anéis no lugar do colarinho. Se tiver, é creme. Se não, é espuma.

Para mudar a cara do chope

Duas dicas para deixar o chope de cara nova: uma é o chope paulista, feito de chope claro com colarinho do chope escuro. O carioca é a receita oposta: chope escuro com o creme do claro.

Fonte:
Sabor da Terra
http://www.supersitegood.com/sabor/texto.php?mat=12
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